Compreender como funciona a carência do INSS é fundamental para quem deseja se aposentar e ter acesso aos benefícios previdenciários.
A carência é um período mínimo de contribuição ao INSS que o segurado deve cumprir para ter direito aos benefícios. Neste artigo, vamos explicar quais são os períodos que contam para a carência do INSS.
O que é carência do INSS?
Carência do INSS é um período mínimo de contribuições mensais que um segurado precisa cumprir para ter direito a determinados benefícios previdenciários.
Em outras palavras, é o tempo que o segurado precisa contribuir para a Previdência Social para ter direito a benefícios como aposentadoria, salário-maternidade, auxílio-doença, entre outros.
A carência é contada em meses e varia de acordo com o tipo de benefício que o segurado deseja receber.
Em geral, os benefícios por incapacidade (como auxílio-doença e aposentadoria por invalidez) exigem uma carência de 12 meses de contribuição.
Já a aposentadoria por idade exige uma carência de 180 meses (ou 15 anos) de contribuição para as mulheres e de 180 meses (ou 15 anos) de contribuição para os homens.
É importante lembrar que a carência não é a mesma coisa que tempo de contribuição.
Enquanto a carência é um período mínimo de contribuições mensais para ter direito a determinados benefícios, o tempo de contribuição é o tempo total em que o segurado contribuiu para a Previdência Social ao longo da sua vida profissional.
Período de contribuição ao INSS
O período de contribuição ao INSS é o período em que o segurado efetua as contribuições previdenciárias.
Esse período é considerado para a carência e pode ser feito por meio de contribuições mensais, por meio de uma empresa ou como autônomo.
Período de atividade rural
Para os segurados que trabalham em atividades rurais, o período de atividade rural também é considerado para a carência.
Para comprovar a atividade rural, o segurado deve apresentar documentos como notas fiscais de venda de produtos, declarações de sindicatos rurais e comprovantes de pagamento de impostos.
Período de trabalho com carteira assinada
O período de trabalho com carteira assinada também é considerado para a carência. Nesse caso, é necessário que o empregador tenha recolhido as contribuições previdenciárias corretamente.
Período de recebimento de benefícios por incapacidade
O período em que o segurado recebeu benefícios por incapacidade, como auxílio-doença, também é considerado para a carência.
Isso significa que, mesmo durante o período em que o segurado não estava contribuindo para o INSS, esse período é contado para a carência.
Período de serviço militar obrigatório
O período de serviço militar obrigatório também é considerado para a carência do INSS. Nesse caso, o segurado pode requerer a contagem do período junto ao INSS.
Período de recolhimento facultativo
Por fim, o período de recolhimento facultativo, que é quando o segurado escolhe contribuir para o INSS mesmo sem estar trabalhando formalmente, também é considerado para a carência. No entanto, é importante lembrar que o recolhimento facultativo não gera direito a todos os benefícios previdenciários.
Finalizando, Como você pode ver, os períodos que contam para a carência do INSS incluem o período de contribuição ao INSS, o período de atividade rural, o período de trabalho com carteira assinada.
Assim como o período de recebimento de benefícios por incapacidade, o período de serviço militar obrigatório e o período de recolhimento facultativo.
É importante lembrar que o tempo mínimo de carência varia de acordo com o tipo de benefício previdenciário a que o segurado pretende ter acesso.
Para saber exatamente quantos meses de carência são necessários para o benefício que você deseja, consulte as informações disponíveis no site do INSS ou procure um profissional especializado em direito previdenciário.
Ter conhecimento sobre os períodos que contam para a carência do INSS é fundamental para planejar a aposentadoria e garantir o acesso aos benefícios previdenciários.
Lembre-se de que contribuir para o INSS é importante não apenas para garantir o direito à aposentadoria, mas também para ter acesso a outros benefícios, como o auxílio-doença, o salário-maternidade, entre outros.